segunda-feira, 24 de maio de 2010

- Clandestinamente

- Criava as mais falsas dificuldades para aqela coisa clandestina qe era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece qe eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar...Havia orgulho & pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. Ás vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Nn era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.'

- Clarice Lispector

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