sábado, 22 de maio de 2010

- Menina - Moçaa



- Menina-moça, tentaram me fazer acreditar qe o amor nn existe & qe sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo & tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa qe sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enqanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Pqe aprendi com a Dona Chica, qe a vida, APESAR de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei qe vou. Insisto na caminhada. O qe nn dá é pra ficar parado. Se amanhã o qe eu sonhei nn for bem aqilo, eu tiro um arco-íris da cartola. & refaço. Colo. Pinto e bordo. Pqe a força de dentro é maior. Maior qe todo mal qe existe no mundo. Maior qe todos os ventos contrários. É maior pqe é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço. Disse um certo pai Ogum.
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Ela desatinou
Composição: Chico Buarque

Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando

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